Direção: Patty Jenkins
Elenco: Gal Gadot, Chris Pine, Robin Wright, David Thewlis, Elena Anaya,Connie Nielsen, Danny Huston
ATENÇÃO:ALERTA DE SPOILER! Se você não assistiu a ao filme em questão, prossiga por sua conta e risco!
Oi gente! Estreou no domingo passado a 7ª temporada de Game Of Thrones, que já começou quEntíssima!
Porém, como nem todo mundo assiste no dia e só tem tempo de assistir durante a semana ou no final de semana seguinte, não sou eu que vou dar spoiler aqui sobre o primeiro episódio. Aliás, de todos os spoilers, os que eu mais odeio são os de Game Of Thrones. Sou tão neurótico que mal acesso redes sociais antes de assistir pra não passar raiva rsrsrs..

Sim, estamos falando da poderosíssima princesa das lendárias amazonas, Diana, ou, como é mais conhecida no nosso mundo, a Mulher Maravilha!
Aquém de todas as polêmicas que permearam este filme envolvendo feminismo e religião (o filme não pôde ser exibido no país de origem da protagonista, que é israelense), vou me ater aqui à fantastica biografia da personagem em outras mídias e também a uma análise do longa.
Vem comigo?
QUEM É A MULHER MARAVILHA?

Suas origens inspiram-se em elementos da mitologia greco-romana, a saber:
Originalmente, Diana teria sido uma escultura de barro feita por Hipólita, sua mãe. De tanto amar o objeto, Hipólita pediu a Zeus que desse vida à estátua, originando-se assim Diana.
Porém, publicações que se seguiram dão conta de que Diana seria, na verdade, filha de Zeus e Hipólita, como aparece no filme.
Diana foi presenteada pelos deuses do Olimpo como Atena, que lhe deu a sabedoria; Hermes, lhe deu a velocidade; de Deméter ganhou a força e o poder; de Afrodite, enorme beleza e coração amoroso; dos gêmeos Ártemis e Apolo, ganhou os olhos de caçadora, a compreensão das feras e a capacidade de cura acelerada; de Héstia, recebeu a afinidade com o fogo para que os corações se abrissem para ela; de Hefesto, ganhou a imunidade ao fogo, seus braceletes e seu laço mágico; do seu tio Poseidon, ganhou a destreza no nado e de seu pai Zeus,(apesar de que haja discordância sobre que seja realmente seu pai) ela recebeu a herança de semi-deusa e a capacidade de voo.
Sendo Hipólita a rainha de Themiscira, uma ilha paradisíaca povoada apenas por mulheres, Diana fica conhecida como a princesa amazona.
O destino de Diana está diretamente ligado ao deus Ares, seu tio, uma vez que ela defende a raça humana das maldades do deus da guerra.
SINOPSE
Diana nasceu, cresceu e foi treinada na ilha de Themyscira sem nunca saber de suas origens.
Tudo muda quando um avião rompe a barreira protetora da Ilha Paraíso, caindo no oceano. A bordo dele, estava o espião americano Steve Trevor, a quem Diana salva de se afogar.

Tendo em vista as profecias sobre o retorno de Ares, que havia sendo exilado por Zeus, Diana convence-se de que a guerra trazida por Steve é obra do deus da guerra, embarcando com ele para o continente a fim de colocar fim às maldades de seu tio.
BREVES CONSIDERAÇÕES
Embora esta não seja minha opinião, o clamor geral do público considerou Batman vs Superman um fracasso da DC Comics, que pretendia estrear uma nova e mais poderosa fase nos cinemas. A única coisa que apresentou-se como um alívio foi o fato de o filme ser um prólogo para o tão aguardado A LIGA DA JUSTIÇA, que reunirá, além da Mulher-Maravilha, Batman, Aquaman, Flash, Cyborg e ainda, segundo rumores, envolverá um possível retorno do Superman.

Gal Gadot foi uma grata surpresa na interpretação do papel, desde sua aparição em Batman vs Superman. A moça tem um rosto delicado e bem desenhado, mas assumiu com maestria toda a bravura e força da princesa de Themyscira. Devo acrescentar também que a caracterização da personagem para o filme envolveu uma certa inocência, própria de quem passou a vida isolada do mundo, o que cria um certo alívio cômico.
Chamo atenção também para as fabulosas guerreiras amazonas. Não se trata apenas de um bando de mulheres lindas que vivem numa ilha. Em outras palavras, se por um lado as habitantes da Ilha Paraíso são belas, foram cuidadosamente caracterizadas como bravas e poderosas guerreiras, a exemplo de Antíope (Robin Wright), general dos exércitos de Themyscira.
A atuação masculina foi deixada em segundo plano. Chris Pratt, que vive o espião/galã/par romântico de Diana tem uma atuação convincente, mas pouco explorada. Até mesmo no polo dos vilões os holofotes ficaram na Dra. Veneno, interpretada por Elena Anaya.
Por fim, rendo aqui minhas homenagens à sensacional música tema da personagem, composta por Hans Zimmer e Junkie XL ainda para o longa de Batman vs Superman, mas que arrebatou corações de verdade mesmo no solo da Mulher Maravilha. Quer ouvir? Confira aqui.
CONCLUSÃO
Mulher Maravilha, na minha humilde opinião, figura ao lado dos grandes sucessos de 2017. Resta agora esperar o que nos aguarda em A Liga da Justiça, que trará de volta nossa belíssima e poderosa princesa de volta às telas
Até a próxima, pessoal!