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Channel: As meninas que leem livros
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{RESENHA} Nossa Música

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Título Original: Our Song
Autora: Dani Atkins
Editora: Arqueiro
Sinopse: Ally e Charlotte poderiam ter sido grandes amigas se David nunca tivesse entrado em suas vidas. Mas ele entrou e, depois de ser o primeiro grande amor (e também a primeira grande desilusão) de Ally, casou-se com Charlotte. Oito anos depois do último encontro, o que Ally menos deseja é rever o ex e sua bela esposa. Porém, o destino tem planos diferentes e, ao longo de uma noite decisiva, as duas mulheres se reencontram na sala de espera de um hospital, temendo pela vida de seus maridos. Diante de incertezas que achavam ter vencido, elas precisarão repensar antigas decisões e superar o passado para salvar aqueles que amam. Com a delicadeza tão presente em seus livros, Dani Atkins mais uma vez nos traz uma história de emoções à flor da pele, um drama familiar comovente que não deixará nenhum leitor indiferente.
Olá!

Finalmente consegui focar mais nas leituras e pude terminar esse livro e adiantar mais um, então logo tem mais resenha minha.

“Nossa Música” me surpreendeu um pouquinho, embora conforme foi avançando, o final foi bem previsível (afinal sou formada em algumas temporadas de Grey’s Anatomy)

De início o livro nos apresenta um homem, Joe, fazendo caminhada pela estrada fria por conta do inverno de dezembro, quando duas crianças desesperadas o param no caminho, pedindo a ele que socorra seu irmão que caiu no lago congelado numa tentativa de salvar seu cachorro. Como descrito várias vezes na história “ Joe sempre ajuda todo mundo “, ele corre para ajudar a criança que se afogava.

Com delicadeza, Joe ajuda a criança, mas o cachorro deles ainda estava se afogando no lago, sem poder sair, e ele não queria se arriscar para salvar um cachorro, mas se ele não fosse, as crianças tentariam novamente.

Logo após esse começo de Joe, conhecemos David, que planeja comprar um presente para sua esposa, para conta-la sobre uma viagem em que a levaria. Mas logo no meio da compra, ele acaba sofrendo um enfarto.

A partir daí o livro se passa no hospital, com a visão das esposas dos homens citados acima, Charlotte, esposa de David e Ally, esposa de Joe. Mas não é tão simples, além de estarem na luta pela vida dos maridos, têm os fantasmas do passado, pois Ally é a ex-namorada de David, seu primeiro amor.

Charlotte passou anos e anos temendo que Ally roubasse de volta seu marido, Ally passou anos escondendo um segredo de ambos.

Em apenas uma noite a história decorre com muitos flashbacks que nos permite conhecer o passado que envolveu as duas mulheres e o momento que se separaram para dar vida ao “seguir em frente” de Ally.
“Pareceu haver um motivo para que todos estivéssemos ali naquela noite, naquele lugar. Pessoas precisavam ser curadas, e não por médicos e enfermeiros, mas por nós.”
Quando estava quase desistindo e abrindo meu e-mail para conversar com a autora, buscando a resposta se o cachorro estava vivo ou não (sim, isso de se o cara salvou ou não o cachorro me incomodou demais), consegui a resposta na própria história. Mas não direi se ele vive ou não, precisam ler para saber (risos).

A narração é sempre em primeira pessoa, alternando de Ally para Charlotte, os personagens secundários mais apresentados são os do lado de Ally, seu amigo de infância, Max, é um amorzinho, assim como os pais de Joe.  Na minha opinião, a visão de Ally era a mais complicada, porque envolvia também o filho deles, Jake, de sete anos, muitas partes em que ele aparecia foram dolorosas de ler.

A edição tem um errinhos aqui e ali, mas nada que deixe o livro ruim. A forma como a autora escreve me deixou apaixonada, irei procurar mais livros dela para ler.

Como eu disse no começo, o final foi bem previsível, ainda mais em romances assim, e apesar disso, conseguiu me tirar algumas lágrimas durante a madrugada que terminei o livro.

Deixo então a dica desse livro maravilhoso e a frase que me deixou na bad a madrugada toda:
“Nos despedimos daqueles que amamos milhares de vezes durante a nossa vida: a cada vez que saem pela porta de casa, a cada vez que desligamos o telefone, a cada aceno de adeus. Só não sabemos qual dessas despedidas é a derradeira”




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