Eric Schatz, carioca que se mudou para São Paulo por conta do curso universitário, começa a perceber indícios de que há mais alguém frequentando o seu apartamento. Primeiro, um par de chinelos. Então, uma outra escova de dentes. Um micro-ondas que é ligado sozinho durante a noite, barulhos estranhos a qualquer hora e luzes que se apagam de modo misterioso. Até que, em determinada noite, Eric enxerga o vulto do colega de quarto entrar em seu apartamento pela porta da frente. Desesperado, o rapaz vai atrás de um detetive particular, mas parece ser tarde demais. Em menos de 24 horas, tudo acontece de modo acelerado e depois de uma ligação desesperada, cortada abruptamente, Eric despenca da janela do seu apartamento. Em seu livro de estreia, o autor nos apresenta uma história urbana de tirar o fôlego. Um mistério que passa por uma relação familiar complicada, suspeitas por todos os lados, e camadas e camadas de culpados. Há alguém inocente?
Colega de Quarto foi meu primeiro romance policial e fui surpreendida - positivamente, claro - com a intrigante trama desenvolvida por Victor Bonini. Além de muito bem escrito, o livro ainda por cima é bonito! Não pude me privar de tirar umas fotos, haha.
Narrado em terceira pessoa, Colega de Quarto prende a atenção do começo ao fim, sempre mantendo o leitor intrigado e muito, muuuuito curioso. Curiosidade, aliás, foi algo que me acompanhou da primeira linha até a última - e eu gostei disso. As situações, as suposições, as suspeitas, tudo foi muito bem planejado pelo autor.
Pouquíssimas coisas me incomodaram no livro mas não posso deixar de pontua-las. Algumas descrições durante a leitura eram extensas e desnecessárias, outras chegavam a ser tao enfadonhas que eu me sentia obrigada a "passar batido" por elas - e não, eu não me arrependo por isso, certamente a descrição sobre a cor da colcha sobre a cama não faria muita diferenca na minha leitura. Outro ponto que me incomodou foi a "velocidade" com que o Eric morreu; em menos de 30 páginas o coitado já havia dado adeus ao livro, não tive nem tempo de criar empatia pelo personagem. Daí foi isso mesmo, passei mais 300 páginas lendo a investigação de um crime em que eu não tinha empatia nenhuma pela vítima... estranho.
Por esse ser meu primeiro romance policial, duas dúvidas permaneceram:
1: As deduções são sempre surreais assim ou esse livro foi exceção? A cada conclusão que o investigador Conrado chegava, a cada suposição que ele levantava eu ficava "Dios mio, de onde esse cara tirou isso?". Confesso que tentei solucionar os pequenos mistérios ao longo do livro mas nunca cheguei nem perto.
2: O desfecho é sempre inesperado ou temos aqui um caso a parte? Os culpados no livro foram pessoas que eu nunca, nunquinha, never, em nenhum momento do livro desconfiei. Fiquei horrorizada (e um tiquinho triste, tinha certa simpatia pelos personagens, haha).
Fica até difícil tecer uma opinião sobre o livro sem ter lido outros do mesmo genero para estabelecer uma comparação mas, de qualquer maneira, adorei a experiência de ler Colega de Quarto e recomendaria este livro a quem gosta de suspenses policiais ou, assim como eu, quer passar a gostar.
Narrado em terceira pessoa, Colega de Quarto prende a atenção do começo ao fim, sempre mantendo o leitor intrigado e muito, muuuuito curioso. Curiosidade, aliás, foi algo que me acompanhou da primeira linha até a última - e eu gostei disso. As situações, as suposições, as suspeitas, tudo foi muito bem planejado pelo autor.
Pouquíssimas coisas me incomodaram no livro mas não posso deixar de pontua-las. Algumas descrições durante a leitura eram extensas e desnecessárias, outras chegavam a ser tao enfadonhas que eu me sentia obrigada a "passar batido" por elas - e não, eu não me arrependo por isso, certamente a descrição sobre a cor da colcha sobre a cama não faria muita diferenca na minha leitura. Outro ponto que me incomodou foi a "velocidade" com que o Eric morreu; em menos de 30 páginas o coitado já havia dado adeus ao livro, não tive nem tempo de criar empatia pelo personagem. Daí foi isso mesmo, passei mais 300 páginas lendo a investigação de um crime em que eu não tinha empatia nenhuma pela vítima... estranho.
Por esse ser meu primeiro romance policial, duas dúvidas permaneceram:
1: As deduções são sempre surreais assim ou esse livro foi exceção? A cada conclusão que o investigador Conrado chegava, a cada suposição que ele levantava eu ficava "Dios mio, de onde esse cara tirou isso?". Confesso que tentei solucionar os pequenos mistérios ao longo do livro mas nunca cheguei nem perto.
2: O desfecho é sempre inesperado ou temos aqui um caso a parte? Os culpados no livro foram pessoas que eu nunca, nunquinha, never, em nenhum momento do livro desconfiei. Fiquei horrorizada (e um tiquinho triste, tinha certa simpatia pelos personagens, haha).
Fica até difícil tecer uma opinião sobre o livro sem ter lido outros do mesmo genero para estabelecer uma comparação mas, de qualquer maneira, adorei a experiência de ler Colega de Quarto e recomendaria este livro a quem gosta de suspenses policiais ou, assim como eu, quer passar a gostar.
Autor: Victor Bonini
Editora: Faro Editorial
Ano: 2015
Páginas: 278
ISBN: 978-85-62409-50-9