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Channel: As meninas que leem livros
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Aventura na Flipoços 2016 #2

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Voltaaaamosss com mais Flipoços para vocês!!!
Fiquei triste por ter perdido palestras e mais palestras devido ao trabalho e a um resfriadinho chatoo que me derrubou durante a semana, mas vamos ver o que mais eu vi por lá...






Em primeiro lugar, gostaria de agradecer ao pessoal do Crepe Suíço que me alimentou durante a feira... Porque nem só de livros podemos viver, né?? Rsrs

Feito na hora, para comer quentinho, com diversas opções de sabores, doces e salgados...
O meu era de presunto e queijo, porque o de frango com catupiry já tinha acabado :(












Também rolou teatro na porta da Urca, chamado Edgar Van Blum, criado por Davi Daniel e Pamela Mira...Não acompanhei a história, porque cheguei e já havia começado... Mas as crianças pareciam estar adorando...












Eu e a Pri ficamos encantadas com o trabalho dessa arquiteta aqui da cidade mesmo... Ela faz enfeites, marcadores de livros, acessórios... Tudo com feltro!! *.* Vááárias opções para se presentear pessoas queridas...

Facebook: https://www.facebook.com/bellenfance.com.br/?fref=ts








Por último, mas não menos importante, rolou um "bate-papo" (já que não nasci para ser jornalista ou fazer entrevistas) com o grande músico, poeta, editor e acima de tudo amigo, Tokinho Carvalho, que contou para a gente como foi expor seu trabalho na Feira do Livro 2016... Ele lançou seu segundo livreto de poemas durante o evento, chamado Coisas do Coração, além de ter apresentado ao público seu projeto Memória In-Verso... Conheçam um pouco dessa pessoa talentosíssima e do seu trabalho... (Lembrando que não sei elaborar perguntas de entrevistas, portanto não teve nada de formal nessa conversa rsrs)

Amanda: Primeiro você se apresenta, fala o que você faz e talz... (a melhor entrevistadora da história haushuhasu)

Tokinho: Bom, eu sou o Tokinho Carvalho, músico, poeta e agora editor também, tenho uma editora independente chamada Zinelândia... E tenho 28 anos, não sei se isso faz diferença...

A: Como você começou a escrever e fazer os poemas?

T: Então, eu comecei a me interessar por poesia há muito tempo atrás, eu tinha uns 12 anos. Meu pai gostava muito do Augusto dos Anjos, eu lembro que ele sempre recitava poesias dele e eu procurei saber quem ele era. Era uma literatura muito fora da minha idade, digamos assim, da minha faixa etária, porque ele falava coisas que eu não estava acostumado a ler e ouvir. Mas mesmo assim me interessei por esse lance da poesia. Muito tempo depois que eu comecei de fato a escrever poesia, talvez com uns 18 anos. E aí há uns 2 anos atrás eu comecei a escrever ativamente poesia, quando eu criei a página Datilografia Poética (curtam a página aqui), comecei a publicar lá e começou a crescer a página e eu comecei a querer não parar mais. A página me instigou muito a não parar mais de escrever. Atrelado a isso, eu vi que só a internet não era o suficiente, apesar de ser um meio muito interessante de divulgar o trabalho, não era o suficiente, eu queria algo físico. E aí eu fiz o primeiro livreto, que é o Datilografia Poética volume 1, que eu tive o auxílio de alguns amigos para poder diagramar e montar toda a parte física dele e depois disso, quando eu quis lançar o segundo livreto, que surgiu a ideia da editora. Eu não queria mais ficar dependendo de alguém para diagramar, montar o livreto para mim, e eu corri atrás de formas de aprender a fazer isso por mim mesmo. Foi aí que surgiu a ideia da editora.

Lançamento do primeiro livreto na Feira do Livro, em 2015 ;)



A: E a sua editora está editando só os seus livretos ou os de mais alguém?

T: Ela nasceu de uma necessidade minha, mas hoje em dia eu estou editando o trabalho de mais pessoas. Já editei trabalho de um escritor do Paraná, de uma poeta de São Paulo, estou fazendo um trabalho também com a Fundação Casa de Campinas, em que eu vou publicar um livreto com poesias dos meninos que estão lá, poesias e ilustrações... Enfim, a ideia é fazer esse intercâmbio, sabe? (curtam a página da editora aqui)

A: Como foi trazer o seu trabalho para a Feira do Livro?

T: Então, no ano passado eu já vim né, com o Datilografia Poética. Mas no ano passado eu não absorvi tanta coisa como nesse ano aconteceu. Não fiz tantas amizades, sabe, esse ano, além do retorno ter sido muito bacana, não estou falando de retorno financeiro, assim, o retorno pessoal, de contato com as pessoas, ter sido muito bacana, eu fiz muitos contatos que vão me trazer coisas futuras, provavelmente. Parcerias, e de repente ir para outras feiras em outros lugares. Eu conheci escritores aí do Paraná, do interior de São Paulo, enfim, de Minas Gerais também... Então o que me trouxe de mais importante essa feira, foi exatamente os contatos que eu fiz, porque eu vendi 60 livretos, que foram todos que eu fiz, e aí a pessoa “Pô, então você ficou rico!”. Não, eu não fiquei rico, nem é essa a minha intenção. O que mais me importou mesmo na feira foram os contatos que eu fiz, e foi o ato de passar o meu livreto para a mão da pessoa e não necessariamente o ato de pegar o dinheiro da mão da pessoa que comprou, sabe?

Eu garanti meu livreto autografado, antes que esgotasse :)

A: E sobre o Projeto Memória In-Verso, como surgiu e como funciona?

T: Então, o Memória In-Verso foi inspirado principalmente no trabalho do poeta Daniel Viana, que também é daqui de Poços. Depois disso, dei uma pesquisada e vi que outras pessoas faziam isso por aí. Sempre fui fascinado por ouvir o outro e quando vi a possibilidade de, além de ouvir, poder fazer bem para as pessoas através da poesia, criei o projeto. No momento que estou ouvindo a pessoa, me sinto um psicólogo. Muitas pessoas que fizeram, me disseram que nunca haviam contado aquela história pra ninguém. Uns por vergonha, outros por realmente não ter com quem conversar sobre aquelas coisas. (curtam a página do projeto aqui)

A: E quais os planos daqui para a frente, depois desse livreto, pois você já lançou dois, então qual é seu próximo plano? Você vai divulgar esses primeiro, ou já está pensando no próximo?

T: O primeiro eu não penso em divulgar mais não, acho que já deu o que tinha que dar. Acho que ele tem dois anos já, eu acho, ou três, que eu lancei ele e eu acho que agora a fase é de focar nesse que eu lancei agora e os planos futuros são investir nessa ideia da editora né, fazer com que ela cresça, trazer mais autores para a editora, para lançar comigo, para ter títulos comigo, porque acho que uma editora no começo precisa se mostrar né, para ela ter visibilidade. Então eu estou tentando captar autores pela internet, perfis de instagram que têm bastante seguidores, eu busco e entro em contato, enfim. A intenção é que a editora cresça e no ano que vem eu possa ter um estande aqui, com os títulos da editora na Flipoços.



Tokinhooo, muito obrigada por apresentar pra gente um pouquinho de todo esse trabalho fantástico que você faz... Desejamos toda a sorte do mundo para você, e nos vemos de novo no ano que vem!!! ;)




Resumindo, aqui estão minhas aquisições desse ano... Tirando o livro do Cortella, que paguei 35 reais, optei pelas promoções, comprando apenas livros de 10, 15 e 20 reais... E consegui me segurar para comprar menos que no ano passado (amém!)



Fico por aqui com a minha contribuição sobre a Feira do Livro 2016, agradeço à GSC Eventos pela oportunidade, e espero que ano que vem possamos manter essa parceria e que consigamos fazer uma cobertura ainda melhor para vocês ;)





Yaaay agora é minha vez!

Eu e a Amanda passeamos juntas pela feira do livro na maior parte das vezes, mas também nos dividimos para que conseguíssemos cobrir mais dias da feira.






Descobri no espaço Sesc Flipocinhos um lugar muito legal chamado Instituto O Pequeno Pajé: Desenvolvimento e Convivência Infanto-Juvenil. Nesse dia estavam conversando sobre o lúdico e a educação, o modo de ensinar brincando, já que nos dias atuais é muito complicado a criança se interessar pela escola quando em casa tem tanto videogame e brinquedos já prontos para serem brincados por algumas horas – e depois serem descartados. Todos os dias eles realizaram atividades com as crianças utilizando o lúdico para ensinar e sinceramente, o espaço estava lindo e completamente atrativo. Eles possuem um livro publicado chamado O cubo azul gigante, baseado no livro Bolha de Mavi Veloso.


Não deixem de curtir a página do Intituto O Pequeno Pajé, vale a pena!

Dir. à Esq.: Gabriel Souza,Tokinho Carvalho, Karlo Campos eAntonio Voorhees

Conversei também com alguns autores poços caldenses sobre o trabalho que realizam e suas obras. Kampos é autor dos quadrinhos Vida de Leiturista e da obra Vingança de Sangue. Aqui , aqui e aqui você tem maior acesso aos trabalhos dele, mas logo colocamos mais sobre ele aqui no blog! Vale muito a pena conhecer!

Livro: http://bit.ly/224t0p1

Antônio Voorhees é autor do livro O Báu de Maldições e já está em sua segunda edição! Ele esteve presente em diversos eventos durante a Flipoços, com palestras sobre literatura e terror e também realizando atividades com as crianças no espaço Sesc Flipocinhos.


Sinopse: Há muitos anos o baú vem guardando todo o tipo de maldição que você possa imaginar, a maldição da ganancia, das crenças, dos seres da escuridão, do assassinato e da vingança. Guardando as maldições que foram lançadas através dos séculos nos cemitérios obscuros, em pequenas cidades mortuárias, pragas lançadas durante a quaresma e noites de Sexta-Feira 13!

E agora todas essas maldições estão prestes a serem libertadas, o baú está prestes a ser aberto novamente, isso depende de você! Medo ou coragem?

Nesta edição de aniversário do livro, o autor separou uma coletânea com os melhores contos de terror envolvendo casas antigas, cemitérios, lendas urbanas, vingança, pecado e seres malignos. Abra o baú e enfrente o seu pior pesadelo!


Aqui você consegue acessar um pouco mais de sua obra!

Tokinho Carvalho a Amanda fez uma boa entrevista com ele, então só leiam acima de novo! XD

Facebook Gabriel Souza, O Poeta: http://bit.ly/1Nt8WtM
Blog: http://gabrielsouzapoeta.blogspot.com.br/
Facebook Bilhetes Poéticos: http://bit.ly/1Wuzezi

Gabriel Souza – O poeta do Amor é um poeta local que possui diversas páginas onde você seguir e conhecer um pouco mais de seu trabalho.

E Fábio Oliveira tem um livreto que reúne suas poesias, o qual ele nomeou como Cosmonauta, onde você pode adquirir as poesias dele de uma só vez, ao invés de compra-las separadas, como ele costumeiramente faz por aqui! Em breve, atualizo aqui com um link (ou informações) sobre onde você pode adquirir as poesias dele!


Assisti a palestra de Adriana Carranca, autora do livro Malala, a menina que queria ir à escola . A jornalista e escritora exibiu fotos de suas visitas aos locais devastados pela guerra, como Síria, Congo, o Vale do Swat, Afeganistão entre outros. Apresentou outras obras suas, como: O Irã sob o chador e o Afeganistão depois do talebã (clique aqui para ter acesso a seu blog e ver todas as suas obras ). Contou que prefere sempre ficar na casa de locais ao invés de super hotéis, assim fica mais próxima da cultura da região em que está e que esteve presente durante um ataque no Afeganistão! Ela é muito carismática e educada, gostei muito de conhecê-la.




Em seguida teve a palestra de Nanette Blitz Konig, a senhora que sobreviveu o Holocausto graças a sua capacidade de falar inglês e a sua força. Ela nos contou sua história, desde sua infância. Estudou com Anne Frank no Liceu judaico e a encontrou no campo de concentração de Bergen Belsen – mas ficaram em áreas separadas. Foi incrível e horripilante ao mesmo tempo ouvir como foram as coisas naqueles anos e como foi sofrido ser abandonado à própria sorte (ou à própria morte). Ela relatou como era a vida no campo, a fome e o frio... Como sua família foi aos poucos sendo transferida para outros campos e desaparecendo. Apenas ela sobreviveu de seu núcleo familiar.



Estivera a ponto de enlouquecer, quando essa era sua única saída, após ter sido resgatada pelo exército britânico. Só que com toda sua família próxima morta, quem é que iria cuidar de uma parente distante enlouquecida? Então ela se manteve firme. Hoje ela tem netos e bisnetos, está casada há 63 anos com um homem que na primeira vez que se viram lhe disse que ela não era seu tipo. Ele estava presente também, mas na plateia.

Se formou em economia só depois que seus filhos já não precisavam dela em casa e, quando perguntaram-lhe sobre quanto tempo havia demorado para escrever o livro, respondeu algo como: 6 meses. E só porque a editora mostrou alguém para me ajudar, porque eu não sou escritora, sou economista!








No último dia da feira, fui à forra com os livros (eu e meu marido, aliás. Ele nos livros de gastronomia e eu nos de literatura). O pessoal da Enigma Editorial foi muito parceiro nosso, nos promovendo grandes descontos e sendo extremamente gentis, aguentando muito bem meu jeito tagarela e indecisão para escolher livros! Fiquei muito feliz de tê-los conhecido!








Queria agradecer à GSC Eventos que nos permitiu comparecer à festa credenciadas para que pudéssemos ter acesso à tudo. A Flipoços é nosso evento do coração e foi deveras proveitoso estar acompanhando durante a semana.

Vida longa à Flipoços e que venha a Flipoços 2017!!!


A cara daqueles gastaram quase 1/2 salário mínimo nessa feira!






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