Acredito que todos os livros deste mês da Companhia das Letras são interessantíssimos! Mas gostie mais das sinopses de Pureza, de Minhas Duas Filhas (fora que a capa está lindona!) e A Guerra Não tem Rosto de Mulher (é muito bom ver que nem só de homens são feitas as guerras, como a história pinta).
Jonathan Franzen
Título Original: Purity
Lançamento: 25/05
A jovem Pip Tyler não sabe quem é. Ela sabe que seu nome verdadeiro é Purity, que está atolada em dívidas, que está dividindo um apartamento com anarquistas e que a sua relação com a mãe vai de mal a pior. Coisas que ela não sabe: quem é seu pai, por que a mãe a força a uma vida reclusa, por que tem um nome inventado e como ela vai fazer para levar uma vida normal. Um breve encontro com um ativista alemão leva Pip à América do Sul para um estágio numa organização que contrabandeia segredos do mundo inteiro - inclusive sobre sua misteriosa origem. Pureza é uma história sobre idealismo juvenil, lealdade e assassinato. O mais ousado e profundo trabalho de um dos grandes romancistas de nosso tempo.
Misha Glenny
Título Original: Nemesis
Lançamento: 14/06
A história do líder do tráfico de drogas da Rocinha contada a partir de um intenso trabalho jornalístico.
O dono do morro é a história impressionante de um homem comum forçado a tomar uma decisão que transformaria sua vida. Como Antonio Francisco Bonfim Lopes, um jovem pai trabalhador, se transformou em Nem, o líder do tráfico de drogas na Rocinha?
A partir de uma série de entrevistas na prisão de segurança máxima onde o criminoso cumpre sentença, Misha Glenny narra a ascensão e a queda do traficante, assim como a tragédia de uma cidade.
Da inundação do Rio de Janeiro pela cocaína nos anos 1980 à situação atual que embaralha voto, armas, política, polícia e bandidagem, a apuração impecável de Misha Glenny revela cada peça de um complicado quebra-cabeça.
Teté Ribeiro
Lançamento: 24/06
Uma história comovente sobre os desafios e o desejo de ser mãe. Um belo retrato sobre ser mulher no mundo contemporâneo
Após quase uma década lutando contra a infertilidade, a jornalista Teté Ribeiro tomou uma decisão ousada: ter filhos por meio de uma barriga de aluguel na Índia. Minhas duas meninas é o relato de seu périplo até essa decisão — e dos detalhes que marcaram a sua experiência.
A relação com a mãe indiana, o dia a dia logo após o nascimento das gêmeas, as particularidades da clínica e os dilemas de ser mãe sem passar pela experiência de dar à luz são alguns dos pontos presentes neste relato comovente. Em parte livro de memórias, em parte retrato de geração, mas também reportagem exemplar, Minhas duas meninas é uma radiografia dos dilemas da mulher contemporânea.
Uma temporada no escuro
Minha luta, vol. 4
Karl Ove Knausgård
No quarto volume da série de ficção autobiográfica Minha Luta, Karl Ove Knausgård narra o inverno que passou perto do Círculo Polar Ártico, investindo na escrita e na perda da virgindade.
Karl Ove Knausgård está com dezoito anos quando parte para uma vila no norte da Noruega a fim de dar aulas a adolescentes. Sua intenção é juntar algum dinheiro para viajar e investir na incipiente atividade de escritor. No começo tudo corre bem, mas quando o escuro toma conta dos dias de inverno, a vida começa a se complicar. A escrita de Karl Ove para de fluir, e suas empreitadas para perder a virgindade fracassam.
Com o alto consumo de álcool ele se aproxima da sombra do pai alcóolatra e resgata a temática do primeiro livro da série Minha Luta, A morte do pai. Como a narrativa não segue ordem cronológica, este volume — um dos mais arrebatadores — pode ser lido de forma independente.
Volume 1 – A morte do pai
Volume 2 – Um outro amor
Svetlana Aleksiévitch
Título Original: War's Unwomanly Face
Lançamento: 20/06
Uma história ainda pouco conhecida, contada pelas próprias personagens: as incríveis aventuras das soldadas soviéticas que lutaram durante a Segunda Guerra Mundial.
A história das guerras costuma ser contada sob o ponto de vista masculino: soldados e generais, algozes e libertadores. Trata-se, porém, de um equívoco e de uma injustiça. Se em muitos conflitos as mulheres ficaram na retaguarda, em outros estiveram na linha de frente.
É esse capítulo de bravura feminina que Svetlana Aleksiévitch reconstrói neste livro absolutamente apaixonante e forte. Quase um milhão de mulheres lutaram no Exército Vermelho durante a Segunda Guerra Mundial, mas a sua história nunca foi contada. Svetlana Alexiévitch deixa que as vozes dessas mulheres ressoem de forma angustiante e arrebatadora, em memórias que evocam frio, fome, violência sexual e a sombra onipresente da morte.
Para mais informações sobre os lançamentos, basta clicar no título de cada livro que será redirecionado à página dedicada dos mesmos!