Elenco: Dylan Minnete, Katherine Langford, Christian Navarro, Brendan Flynn, Alisha Boe, Justin Prentice, Miles Heizer, Ross Butler, Devin Druid
Sinopse: Clay Jensen é um típico adolescente norte americano, dividindo seu tempo entre o interesse por garotas, estudos e tendo que lidar de vez em quando com os valentões do colégio Liberty High. Porém, o mundo de Clay é estremecido com o repentino suicídio de sua melhor amiga, Hanna Baker, sobretudo quando o jovem encontra em sua soleira uma caixa contendo sete fitas do tipo K7, nas quais Hanna teria relatado os motivos que a levaram a tirar a própria vida.
AVISO:ALERTA DE SPOILER! Se você ainda não assistiu à série em questão, prossiga por sua conta e risco!
Oi gente! A resenha de hoje vai tratar de um assunto muito sério, mas que infelizmente ainda é visto de maneira equivocada por grande parte da sociedade: Bullying. E nenhuma outra série ou filme que eu tenha assistido mergulha tão fundo e tão intensamente no tema como 13 Reasons Why.

A razão é muito simples: a série mostra, de maneira muito simples e completamente plausível, como o que parece ser uma brincadeira inocente pode evoluir para tragédias (muitas vezes anunciadas).
Sobretudo, essa série original da Netflix retrata como o ambiente escolar pode esconder verdadeiros sociopatas.
O que é Bullying?
Define-se como bullying (expressão que deriva do verbo em iglês to bully, que significa aterrorizar, amedrontar, tiranizar) todo e qualquer tipo de violência praticada de maneira intencional e repetida, sobretudo entre jovens no período escolar.
Não pretendo aqui adentrar na parte sociológica do tema, mas queria falar um pouco da minha percepção sobre a prática do bullying.

É o caso da nossa protagonista, que é vista por todos (às vezes até mesmo pelo telespectador) como excessivamente sensível ou dramática simplesmente por nãpo saber lidar com todas as pressões, agressões e traições por parte de seus colegas.
Vamos falar de Hanna Baker...
Oi! Eu Sou Hanna! Hanna Baker...
Assim começa a primeira das fitas gravadas por Hanna, uma linda jovem de classe média que mudou-se recentemente para a cidade para começar uma nova vida, juntamente com seus pais, pequenos comerciantes fugindo dos grandes empreendimentos da cidade grande.
A identificação com Hanna é imediata. Propositalmente, a jovem interpretada por Katherine Langford é um personagem contruído para despertar empatia no espectador.

Porém, como aluna nova, Hanna acaba se tornando alvo de outros alunos.
Todos com quem Hanna se envolveu durante a sua curta estadia em Liberty High a machucaram de alguma forma, por ações ou omissões. Em outras palavras, Hanna sempre acabava se vendo maltratada, abusada e ridicularizada por seus colegas, não importava o que fizesse.
Hanna Baker era uma adolescente gritando por socorro. Mas ninguém, nem seus pais, nem a direção da escola ou seu único amigo, ouviram. Pelo menos não até que fosse tarde demais.
Clay, seu nome significa argila!
Clay Jensen é um jovem tímido que acabou tornando-se bem próximo de Hanna. Ambos trabalhavam no cinema local e eram colegas de classe.
Clay sempre foi secretamente apaixonado por Hanna, embora não tenha tido chance de expressar seus sentimentos.
Ao receber em sua porta, de maneira misteriosa, sete fitas K7 gravadas por Hanna, cada um dos lados dedicados a uma pessoa específica, detalhando como tal pessoa contribuiu para que ela tomasse a decisão de tirar a própria vida.
Clay começa a investigar os acontecimentos sob a ótica de Hanna, vindo a descobrir fatos aterradores praticados por seus colegas e mantidos em segredo pelos mesmos.
O único que se dispõe a ajudar Clay de alguma forma é Tony, seu melhor amigo e guardião das fitas deixadas por Hanna.
De outro lado, os outros alunos começam a assediar Clay para que o mesmo abandone as investigações.
Conclusão
Indico 13 Reasons Why a todos os pais, educadores e profissionais da área psicossocial. A trágica estória de Hanna Baker é fictícia, mas acontecem todos os dias, com milhares de crianças e adolescentes ao redor do mundo.
É preciso que saibamos identificar determinados sinais, tanto por parte das vítimas quanto por parte dos agressores. A luta contra o bullying começa dentro de casa e é responsabilidade de todos.
É preciso acabar de vez com a cultura que minimiza este tipo de violência. Só assim poderemos construir uma sociedade mais sadia.
Até a próxima gente!