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{Resenha} Serraria Baixo-Astral - Desventuras em Série - Livro Quarto

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Autor: Lemony Snicket

Editora: Seguinte
Ano: 2016
Sinopse: Caro Leitor,
Para o seu bem, espero que ao escolher este livro você não tenha sido movido pelo desejo de uma leitura agradável. Se seu desejo era esse, aconselho que feche o livro imediatamente, pois de todos os volumes que contam a vida infeliz dos órfãos Baudelaire, SERRARIA BAIXO-ASTRAL talvez seja o mais triste até agora. Violet, Klaus e Sunny Baudelaire são mandados a Paltryville para trabalhar numa serraria, e ali, lamento informar, deparam-se com coisas terríveis, tais como uma gigantesca pinça mecânica, bifes do tipo sola de sapato, uma hipnotizadora, um horrível acidente que causará ferimentos e um homem com uma nuvem de fumaça no lugar da cabeça.
Prometi escrever a história completa dessas três pobres crianças, mas você não fez nenhuma promessa de lê-la. Portanto, se preferir histórias mais confortadoras, não tenha cerimônia: sinta-se inteiramente livre para fazer oura escolha.
Respeitosamente,
Lemony Snicket.

Resenha:

Mais um capítulo na história de desventuras dos irmãos Baudelaire. Mais um aviso sobre não ter um final feliz. Mas eu continuo insistindo na curiosidade de saber como termina o destino desses órfãos tão desafortunados.

Dessa vez, as crianças são mandadas para uma Serraria, na cidade de Paltryville. Assim que chegaram à cidade, as crianças se deparam com uma construção que chamou bastante a atenção.





“As três crianças se entreolharam, em seguida olharam para a casa, depois se entreolharam de novo, balançando a cabeça. Por mais que se esforçassem, não conseguiam acreditar que fosse uma coincidência haver em Paltryville uma casa com a forma exata da tatuagem do Conde Olaf.”







Na serraria, os Baudelaire são obrigados a trabalhar por horas a fio, sem salário, sem refeições, ganhando apenas chicletes na hora do almoço, que tinha duração de cinco minutos, e tíquetes de desconto como salário. Tudo isso sendo supervisionados pelo capataz Flacutono, que tinha uma aparência de dar medo, usando uma peruca e uma máscara cirúrgica cobrindo o nariz e a boca.

O sócio do novo tutor dos órfãos era a única pessoa centrada no novo lar dos Baudelaire. Charles achou um absurdo colocarem crianças tão jovens para trabalhar num local tão perigoso quanto uma serraria. Porém, ele não tinha muita voz, e acabava sempre concordando com o que Senhor (o verdadeiro tutor) dizia. E ele achava que esse seria um ótimo modo de se ensinar responsabilidade e o valor do trabalho para as crianças.

A serraria também tinha uma biblioteca, que Charles levou as crianças para conhecer. Porém, a biblioteca só tinha três livros: A história da Serraria Alto-Astral, A constituição de Paltryville, e Ciência Ocular Avançada, escrito por uma oftalmologista muito conhecida na cidade, Orwell. E pasmem, na capa do livro estava aquela imagem tão conhecida dos irmãos, a mesma imagem do olho tatuado em conde Olaf.

Após um acidente, Klaus tem seus óculos quebrados e Charles tem a brilhante ideia de levá-lo ao consultório da Dra. Orwell, afinal, Klaus não enxergava sem seus óculos. Apesar dos irmãos relutarem em deixar Charles levar Klaus para um local com o símbolo que os remetia a conde Olaf, se viram sem outra opção.






“As duas irmãs Baudelaire se entreolharam. O ruído da máquina permanecia e o capataz Flacutono continuava batendo suas panelas. Mas o som mais forte que as duas meninas ouviram não foi nem um nem outro. Mais forte que a máquina, mais forte que as panelas, era o som de seus corações batendo furiosamente quando Charles saiu levando o irmão delas.”




E as preocupações se tornaram ainda mais reais quando Klaus retorna, após muitas e muitas horas, com um comportamento muito estranho e sem se lembrar de nada que aconteceu no consultório médico. Klaus havia sido hipnotizado, assim como todos os outros funcionários da serraria. Em uma segunda visita ao consultório, as meninas resolveram acompanhar o irmão, e o que encontraram lá foi uma recepcionista de nome Shirley, com um par de olhos e um sorriso malvado que elas reconheceram imediatamente: conde Olaf.

Novamente, vemos nossos protagonistas lutando para escapar de seu maior inimigo, enquanto ninguém acredita no que eles têm a dizer. Com aqueles comentários do narrador que eu amo, e as ilustrações que também são muito características da série, esse foi um dos livros que mais gostei até agora. Cheio de ação, de momentos em que pensamos “dessa vez eles não vão escapar”, algumas cenas até um pouco mais violentas que o normal, o quarto volume de Desventuras em Série nos prende do começo ao fim, com o coração disparado a cada susto!

Qual será o próximo destino desses jovens irmãos que não conseguem encontrar um momento de paz e felicidade? Aguardem as cenas dos próximos capítulos!

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