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{O menino que vê filmes} Especial Halloween

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ATENÇÃO: ALERTA DE SPOILER! Este post contém revelações sobre o enredo dos filmes aqui citados.

RESENHA

Oi gente! E chegou o mês de outubro! Dia das Crianças, dos Professores e, é claro, do Halloween! Ah e do mimimi no Facebook também, porque sempre tem aquela galerinha que adora ditar (pra não dizer outra coisa) regras sobre o que os outros coleguinhas devem ou não comemorar neste mês. Nada contra o Saci Pererê, mas gente, cada um comemora o que quiser, né?

PORÉM, o tio aqui não se envolve nessas chatices. Ao contrário, vim trazer algo de produtivo pra você que acompanha minhas resenhas e, a pedido da chefa, sai uma resenha quentinha especial do Dia das Bruxas (risada esganiçada)!


Para entender essa figura assustadora e, ao mesmo tempo, tão carismática, é preciso primeiro conhecer um pouco da origem das bruxas, que está ligada diretamente à opressão do sexo feminino, sobretudo nos tempos antigos.

Bom, comecemos por aí então?

BREVE HISTÓRICO

Na Idade Média, também conhecida como Idade das Trevas (não à toa), a Igreja plantou no imaginário popular a ideia de que o simples fato de um ser humano nascer mulher já era uma inclinação para o serviço de Satanás. Muito conveniente já que, grosso modo, mulheres serviam apenas para dar à luz e, de preferência, a filhos homens, estes sim destinados ao heroísmo e a grandeza.

Sob esse viés, se a mulher fosse dotada de algum tipo de mediunidade ou dominasse a arte da cura pela natureza, estaria quebrando os paradigmas do cristianismo, motivo pelo qual eram condenadas comumente a morrerem queimadas ou, em latim, bruciare ou simplesmente brucia (queimar). A palavra "bruxa", portanto, vem da associação do verbo latino às rés do tribunal da santa inquisição, criado com o objetivo único de perseguir e assassinar mulheres consideradas hereges.

O movimento de repressão à bruxaria, iniciado na Idade Média, alcançou maior intensidade no século XV para, na segunda metade do século XVII, ter diminuída sua chama: o número de processos de feitiçaria no norte da França aumentou de 8, no século XV, para 13 na primeira metade do século XVI, e 23 na segunda metade, chegando a 16 na primeira metade do século XVII, diminuindo para 3 na segunda metade daquele século e para um único no seguinte. 

Dito isso, vamos falar de filmes?



AS BRUXAS NO CINEMA

Figuras marcantes no imaginário popular, as bruxas sempre tiveram lugar de destaque na Sétima Arte, de animações a live actions, da comédia ao terror.


Adiante, vou relacionar alguns filmes que exploraram essa temática.

Vem comigo?

AS BRUXAS DE EASTWICK 

(The Witches Of Eastwick, EUA, 1987)


Esse impagável longa metragem conta a estória de três jovens senhoras que se reunem toda semana a fim de criticar o sexo oposto. A chegada de um milionário fará com que tudo fique ainda mais engraçado.

Destaque para o time de estrelas desse filme, que conta com Jack Nicholson, Michelle Pfeiffer, Cher e Susan Sarandon.

ABRACADABRA

(Hocus Pocus, EUA, 1993)


Outro clássico da temática em questão é ABRACADABRA, uma criação dos estúdios da Walt Disney Company.

Esse longa narra a saga de Binx, um jovem que, ao tentar salvar a irmã das garras das bruxas de Salém, é transformado num gato preto falante imortal, que cuida da velha mansão para que uma velha maldição não venha a se cumprir.

BRANCA DE NEVE E OS 7 ANÕES


Dentre todas as animações da Disney que exploraram a figura das bruxas, talvez a mais icônica seja esta.

Quem não conhece a estória da mocinha branca como a neve, que refugiu-se na floresta com seus amigos anões após ser perseguida pela rainha bruxa, que invejava a sua beleza?

JOVENS BRUXAS

(The Craft, EUA, 1996)


The Craft conta a estória de Sarah, uma jovem recém chegada em Los Angeles e que faz amizade com três praticantes de magia: Nancy, Bonnie e Rochelle.

No desenrolar da trama, Sarah descobre ser filha de uma poderosa "bruxa do bem", distanciando-se de suas amigas (agora, inimigas) que, com suas práticas, amaldiçoam as pessoas ao redor.

A BRUXA DE BLAIR 

(The Blair's Witch Project, EUA, 1999)


Feito no melhor estilo pseudodocumentário, A BRUXA DE BLAIR envolveu toda uma produção para criar uma atmosfera que conferisse alguma veracidade à fábula em questão.

Na trama, um conjunto de filmagens supostamente encontrado nas florestas de Burkittsville, no condado de Mary, retratava os diários de 3 estudantes de cinema que, ao tentarem produzir um documentário sobre a lenda da bruxa, acabaram sendo atacados por alguma força sobrenatural, nunca mais sendo vistos.

A BRUXA

(The Witch, EUA/Canadá/Reino Unido, 2016)


Essa foi uma das minhas primeiras resenhas aqui no blog. Um filme diferente e altamente subjetivo, não agrada a todos os gostos. Eu, particularmente gostei bastante. 

Caso queira conhecer a resenha completa, é só clicar aqui.

HALLOWEEN

(Halloween, EUA, 1978)


Clássico do terror, Halloween deu origem a uma série que conta com 9 continuações (ao estilo de Sexta-feira 13 e outros) e conta a saga de Michael Myers, um garoto que matou a irmã a facadas na noite de Halloween e volta, 21 anos depois, após escapar de um manicômio.

O ESTRANHO MUNDO DE JACK/OS FANTASMAS SE DIVERTEM

Minha última resenha foi inteiramente dedicada à obra de Tim Burton (incluindo estes dois filmes) e, pra ter acesso, basta clicar aqui.

CONCLUSÃO

Independente do que você decida comemorar neste mês de outubro, não há como negar: Halloween é um exemplar da cultura não só estadunidense, mas mundial!

Na dúvida, comemore tudo o que tiver direito! Haha 

Até a próxima, pessoal!


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