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Channel: As meninas que leem livros
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{Resenha} Origem

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Título Original: Origin
Autor: Dan Brown
Editora: Arqueiro
Páginas: 432
Sinopse: De onde viemos? Para onde vamos?
Robert Langdon, o famoso professor de Simbologia de Harvard, chega ao ultramoderno Museu Guggenheim de Bilbao para assistir a uma apresentação sobre uma grande descoberta que promete "mudar para sempre o papel da ciência".
O anfitrião da noite é o futurólogo bilionário Edmond Kirsch, de 40 anos, que se tornou conhecido mundialmente por suas previsões audaciosas e invenções de alta tecnologia. Um dos primeiros alunos de Langdon em Harvard, há 20 anos, agora ele está prestes a revelar uma incrível revolução no conhecimento... algo que vai responder a duas perguntas fundamentais da existência humana.
Os convidados ficam hipnotizados pela apresentação, mas Langdon logo percebe que ela será muito mais controversa do que poderia imaginar. De repente, a noite meticulosamente orquestrada se transforma em um caos, e a preciosa descoberta de Kirsch corre o risco de ser perdida para sempre.
Diante de uma ameaça iminente, Langdon tenta uma fuga desesperada de Bilbao ao lado de Ambra Vidal, a elegante diretora do museu que trabalhou na montagem do evento. Juntos seguem para Barcelona à procura de uma senha que ajudará a desvendar o segredo de Edmond Kirsch.
Em meio a fatos históricos ocultos e extremismo religioso, Robert e Ambra precisam escapar de um inimigo atormentado cujo poder de saber tudo parece emanar do Palácio Real da Espanha. Alguém que não hesitará diante de nada para silenciar o futurólogo.
Numa jornada marcada por obras de arte moderna e símbolos enigmáticos, os dois encontram pistas que vão deixá-los cara a cara com a chocante revelação de Kirsch... e com a verdade espantosa que ignoramos durante tanto tempo.

Origem é o sétimo livro escrito pelo autor Dan Brown e o segundo dele que leio por completo. Admito que tentei ler Anjos e Demônios e não consegui dar continuidade, pois achei as descrições do começo muito maçantes – de física, basicamente.

As descrições, acredito, fazem parte do estilo de escrita do autor – e vi alguns leitores reclamando do excesso em Origem, já. Mas estou colocando os cavalos na frente da carroça aqui, hehe! Deixem-me apresentar a obra!

Robert Langdon vai à Espanha a convite de um ex-aluno e amigo muito querido, Edmund Kirsch: um agora futurólogo e geek, que possui milhares de dólares em sua conta. É admirador de arte e aficionado por arte moderna. Dá a impressão de ser alguém muito extrovertido e sagaz, capaz de dar nó em água de torneira com argumentos autênticos. Ele aclama que descobriu algo que irá balançar as religiões do mundo todo e, em consideração, convidou alguns dos líderes religiosos do mundo a ouvirem antes de todos suas conclusões, para que pudessem lidar com aquilo e direcionar seu rebanho.

Como esperado e repetido através do século, a igreja ameaça Edmond e ele teme por sua vida: mas não irão conseguir impedi-lo de apresentar sua descoberta. A noite de apresentação segue bem. Eu, conforme ia lendo sobre as obras modernistas, ia procurando na internet como são de fato... O museu de Bilbao é incrível e, apesar das descrições de Dan Brown serem muito boas, ver as imagens do local tornou para mim a experiência ainda melhor, então recomendo aos leitores que façam o mesmo!
Um visitante agendado de última hora, Almirante Ávila, tem um passado conturbado: perdeu a família num ataque terrorista e encontrou na fé o motivo para continuar seguindo sua vida. Irá fazer de tudo para protege-la e trabalha a seu favor. É um homem de fortes convicções, determinado a cumprir sua missão.

Ambra Vidal é a curadora do museu. E a futura rainha consorte da Espanha. Uma mulher incrível e independente, inteligente demais... Mas admito que suspeitei dela diversas vezes, é sempre assim com os livros do Dan Brown... Você suspeita até do vento!

Robert Langdon se encontra numa guerra: ciência x religião. Junto de Ambra Vidal, eles percorrem a Espanha (Barcelona muito mais) me busca das respostas para as perguntas de Edmond Kirsch e suas descobertas vão mais além. Winston, fiel auxiliar de Edmond, os auxilia em tudo o que precisam para responder as perguntas: De onde viemos? Para onde vamos?

A estória é criada para nos fazer refletir nos diversos aspectos nos quais estão mergulhados hoje: tecnologia, Inteligência Artificial, o que a religião representa no mundo de hoje, bem como a monarquia que ainda resiste em alguns países. De fato, depois de ver as respostas, como é uma reação comum enquanto se lê um livro do Dan Brown, você pensa: mas isso é real?! E pode ser! A linha entre a ficção e a realidade fica sempre muito tênue... Foi assim para mim com O Código Da Vinci e acabou sendo assim também no final de Origem.

Por um simples fato: hoje estamos submetidos a tecnologia desde o nosso nascimento. As crianças hoje já sabem fazer coisas em um celular ou computador antes dos 5 anos de idade, melhor que muitos adultos por aí. Os robôs e as inteligências artificiais estão cada vez mais avançadas, bem como a área de saúde. Para mim essas coisas sempre me levam a pensar e refletir no “E se?”.
As descrições dos locais são feitas à fidelidade, o que acaba tornando o livro extenso. Apesar de gostar muito de descrições, como são locais de verdade que são usados pelo autor, fiquei mais feliz sendo capaz de vê-las com imagens do que me focar no que ele dizia – embora era muitas vezes utilizado como ponto de vista do personagem. Vemos um Robert Langdon mais velho e com menos fôlego, mas com a curiosidade ainda aguçada.

O autor continua fazendo uso de símbolos em seus textos, então as imagens continuam muitas – falicita para entende-los, uma vez que muitos são criados pelo próprio Dan Brown.

No geral, eu gostei da leitura. Foi um pouco demorada por conta das inúmeras descrições, mas isso não desvalida a obra. Não possui o mesmo ritmo frenético de seu primeiro livro, tem um clima diferente... E é bom. Muito bom.


Leitura recomendada para os amantes de suspense e investigação!
" - Permitir a ignorância é dar poder a ela. Não fazer nada enquanto ossos líderes proclamam absurdos é um crime de complacência. Assim como deixar que as escolas e as igrejas ensinem inverdades completas às nossas crianças. A hora da ação chegou. Só quando livrarmos nossa espécie do pensamento supersticioso poderemos abraçar tudo o que nossa mente tem a oferecer. - Ele fez uma pausa e o silêncio baixou sobre a plateia. - eu amo a humanidade. Acredito que nossa mente e nossa espécie têm um potencial ilimitado. Acredito que estamos à beira de uma nova iluminação, em que a religião finalmentese despede do mundo... e a ciência reina."
~Cedido em parceria com a editora Arqueiro~

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